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Pais de siamesas separadas em hospital de Goiânia pedem doações para cuidar das filhas

Fernando, pai de Heloá e Valentina, conta que ele e a esposa estão desempregados desde o início do tratamento das filhas

06/03/2023 – 12:34

gêmeas
Após 51 dias, Heloá e Valentina têm alta médica e deixam hospital (Foto: Thauany Melo/g1 Goiás)

Os pais das gêmeas siamesas separadas, Heloá e Valentina, pedem doações para ajudar na recuperação das meninas, que receberam alta na última sexta-feira (3), do Hospital Estadual da Criança e Adolescente (Hecad). O pai, Fernando de Oliveira, conta que ele e a esposa, Waldirene do Prado, estão desempregados desde dezembro de 2021, quando se mudaram para Morrinhos, a 132 km de Goiânia.

Em entrevista ao POPULAR, Fernando disse que antes era matalúrgico e que Waldirene era diarista. Ele explicou que a família se mudou para Goiás para o tratamento das filhas, que nasceram ligadas por parte do tórax, abdômen, fígado, intestinos grosso e delgado, além das genitálias. Heloá e Valentina foram separadas no dia 11 de janeiro, em Goiânia, e ficaram 51 dias internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hecad.

O pai contou como foi o primeiro final de semana das filhas em casa após a separação. “Elas estão bem, graças a Deus. Estão sem dores e só a Valentina que está tomando a medicação. As meninas passaram o final de semana brincando e comendo muito. Em casa é mais sossegado, tem menos barulho e, com isso, elas ficam mais quietas e menos agitadas”, detalhou Fernando.

Doações

O pai das pequenas afirma que desde que vieram morar em Morrinhos dependem de doações, pois tiveram que abrir mão dos empregos para focar no tratamento das filhas. “Chegamos aqui em tratamento, vivendo dentro do hospital e assim seguimos até hoje. Todas quartas-feiras temos que levar elas no retorno ao médico, o que, por enquanto, nos impede de voltar a trabalhar”, destaca.

Por isso, Fernando destaca que a família está precisando de doações para ajudar na recuperação das gêmeas. Segundo ele, a alimentação está estabilizada. “Precisamos mesmo de fraldas no tamanho ‘P’ geriátrica, lenço umedecido, pomadas, roupinhas e gazes para curativo. Também temos que pagar água, luz e energia. Então, as pessoas podem ajudar como quiserem”, explica.

Fernando detalha que as doações podem ser feitas por Pix e deixa o WhatsApp dele e da esposa para as pessoas tirarem as dúvidas sobre os tamanhos, o que mais precisam e a chave para a transferência. “Se colocarmos na caneta, precisamos de muita coisa. Toda ajuda é bem-vinda agora”, finaliza. Contatos: (64) 9 8162-8692 (Fernando) e (11) 9 7765-4770 (Waldirene).

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