Declaração final foi apoiada pela maioria dos 90 países que participaram da reunião; México, Arábia Saudita e Índia não assinaram o documento
Da Reuters
A maioria dos 90 países que participaram da Cúpula da Paz para a Ucrânia na Suíça apoiou a a declaração final do evento, disse a presidente suíça Viola Amherd neste domingo (16).
Algumas nações não assinaram o documento, incluindo o México, a Arábia Saudita e a Índia.
Amherd disse no encerramento da reunião na cidade suíça de Buergenstock, que o conteúdo do comunicado final pede pela utilização segura da energia nuclear, a proteção das rotas de navegação marítima e o regresso das crianças deslocadas e dos civis detidos ilegalmente.
A presidente da Suíça reconheceu a necessidade da Rússia ser incluída nas futuras negociações e disse que a Carta das Nações Unidas deve ser respeitada.
“O apoio dos líderes mundiais demonstra que o Estado de Direito Internacional pode ser restaurado, disse o presidente ucraniano”, Volodymyr Zelenskiy, na conferência neste domingo (16).
O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, rejeitou uma proposta de paz apresentada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, dizendo que se tratava de uma “visão completamente absurda”.
Sullivan acrescentou durante a sessão plenária de encerramento neste domingo (16) que atender às exigências de Moscou tornaria Kiev ainda mais vulnerável a novas agressões.
A declaração final foi apoiada pela maioria dos mais de 90 países que participaram do evento. Contudo, algumas nações não assinaram o documento, incluindo o México, a Arábia Saudita e a Índia.
A ministra das Relações Exteriores mexicana, Alicia Barcena Ibarra, disse que não havia apoio internacional para nenhuma iniciativa de paz.
Alguns aliados europeus disseram que era necessário um alcance mais amplo.
Moscou, que não foi convidado e deixou claro que não queria participar, classificou o evento como uma perda de tempo. A Rússia apresentou propostas rivais à distância.
A China foi outra ausência notável.