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Mais de 2,2 km de túneis do Drenar DF já foram escavados

Projeto duplicará a capacidade de escoamento e captação de água pluvial no início da Asa Norte. Investimento ultrapassa os R$ 174 milhões

Por Redação Jornal de Brasília

As obras do Drenar DF atingiram um marco importante nesta quinta-feira (3): a escavação dos túneis alcançaram 2,23 km do total de 7,68 km previstos. Além disso, dos 103 poços de visita (PVs) previstos, 32 estão concluídos e 43 em andamento. O acesso às galerias é feito por essas aberturas, únicas estruturas vistas pela população.

‌Na bacia de detenção, já foram escavados 120 mil m³ de material da área em que será implantado o reservatório. O túnel que levará a água da Asa Norte para a bacia está com mais de 50 metros escavados, enquanto que o túnel de conexão com a rede de deságue começou a ser escavado recentemente.

‌O Drenar DF é executado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) com investimento na ordem de R$ 174 milhões. A rede de tubulação está sendo instalada na Asa Norte, partindo da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e indo até o Lago Paranoá. O sistema segue em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte e cruza o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. A bacia fica no final do percurso, no Setor de Embaixadas Norte, dentro do Parque Internacional da Paz.

‌‌O diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, afirma que o sistema vai dobrar a capacidade de escoamento da região, dando fim aos problemas de alagamentos e enxurradas. Segundo ele, “a rede atual não está sendo desconsiderada. Pelo contrário, seguirá em funcionamento e vai interceptar o novo sistema em sete pontos”. Quando as galerias e bacias estiverem prontas, serão construídas novas 274 bocas de lobo para auxiliar na captação da água.

‌A obra foi dividida em cinco lotes, que iniciaram os trabalhos em datas diferentes e, juntos, empregam mais de 260 pessoas. A escavação da tubulação é feita com o método tunnel liner, que concentra quase todos os serviços no subterrâneo, sem prejudicar a rotina dos cidadãos. Os operários chegam às galerias pelos PVs, que podem ter até 22 m de profundidade, para fazer a escavação de forma manual, com pás e picaretas. Desta forma, os transtornos são mínimos, sem desvios no trânsito ou abertura de valas, por exemplo.‌

‌A cada 46 cm de solo escavado, são montadas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto – o que garante segurança aos operários. Além disso, o interior da tubulação é revestido com uma camada de concreto que varia de 5 a 7,5 cm de espessura, medida que protege o aço do efeito corrosivo da água.

Com informações da Agência Brasília

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