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Piloto de barco suspeito de abusar de crianças armazenava 4 mil arquivos de pornografia infantil, diz Polícia Civil do DF

Homem compartilhava vídeos e filmava crianças em banheiros públicos, aponta investigação. Defesa do piloto, preso após denúncia de família de menino de 4 anos, nega as acusações.

Por TV Globo e g1 DF

O piloto de barco suspeito de abusar de duas crianças armazenava mais de quatro mil arquivos de pornografia infantil no celular, segundo a Polícia Civil. Jacson dos Anjos de Oliveira, de 22 anos, foi preso, em Brasília, após a família de uma criança, de 4 anos, denunciar o abuso.

Uma família de Minas Gerais também fez uma denúncia contra ele (veja detalhes abaixo). Segundo a perícia da Polícia Civil do Distrito Federal, o piloto de barco compartilhava os vídeos com outras pessoas. Além disso, o homem é suspeito de filmar crianças em banheiros públicos.

A defesa do piloto nega as acusações e diz que não consta no processo que os arquivos foram encontrados no celular do suspeito. Segundo o advogado, as imagens anexadas aos autos mostram que a criança não se sentou no colo homem e que havia um espaço entre o piloto e o menino.

Nesta quarta-feira (19), a Justiça do DF converteu em preventiva a prisão de Jacson. Com a decisão, o homem será transferido da carceragem da Polícia Civil para a Papuda. Ele vai responder por estupro de vulnerável e por armazenar, divulgar e produzir pornografia infantil.

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Casos

Jacson dos Anjos de Oliveira está preso desde o dia 19 de março, quando a família de um menino de 4 anos denunciou que ele havia abusado sexualmente da criança durante um passeio de barco, no Lago Paranoá, em Brasília.

De acordo com os relatos da família, o abuso teria acontecido quando o menino pediu para pilotar o barco e ficou sentado no colo do piloto.

A família só descobriu a situação quando chegou em casa, após o menino contar para a mãe e a avó que estava com dor nas partes íntimas. Como no passeio a família fez vários vídeos e fotos, a mãe resolveu registrar um boletim de ocorrência.

Depois da divulgação do caso, outra família procurou a polícia e para fazer outra denúncia de abuso infantil, em janeiro deste ano. A família diz que não havia registrado ocorrência, mas que, após a repercussão do caso, decidiu fazer o registro.

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